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Хотите увидеть эксклюзивные закулисные кадры? Следуйте за мной сегодня вечером на мой концерт в Рио в Перископ (и Твиттер)! @david_garrett ! Мой концерт начинается в 9.30 вечера по времени Бразилии (00:30 UTC, 02:30 CEST). Настраивайтесь!
Маэстро выполнил свое обещание. Вот по этой ссылке можно посмотреть небольшой роли - выход Дэвида на сцену и часть medley на концерте в Рио-де-Жанейро: https://watchonperiscope.com/broadcast/49097549
Instrumentista alemão faz concerto da turnê sul-americana que alia repertório clássico, com peças de Bach e Beethoven, a hits de ícones como Beatles e Michael Jackson por Debora Ghivelder 27/07/2015 6:00 / Atualizado 27/07/2015 10:58
David Garrett interpretou o violinista italiano Niccolo Paganini em filme - Divulgação / Divulgação
RIO - Quando esteve pela primeira vez no Rio, em 2005, o alemão David Garrett tinha 24 anos e era identificado como uma jovem estrela do violino. Voltou dois anos depois, também para um concerto clássico. Agora, aos 34, ele continua louro e alto, e segue tocando brilhantemente o violino, mas transformou-se também em uma espécie de ícone pop.
Garrett não abandonou a música clássica, mas passou a investir em um repertório que vai de Bach e Beethoven a Beatles, Coldplay e Michael Jackson. É esta segunda faceta que o público vai testemunhar com a volta do músico, que apresenta no Vivo Rio na terça-feira — depois de passar por Porto Alegre, Curitiba e São Paulo — o show da sua “South America Tour”. Ao lado da banda formada por seis músicos, ele segue depois para Brasília, onde se apresenta na quarta-feira.
— Estou feliz de voltar ao Rio, dessa vez com o meu show crossover — diz ele ao GLOBO por telefone, da Alemanha.
Garrett foi o mais jovem solista a assinar contrato com a Deustche Gramophon, quando tinha apenas 13 anos. Fora o inegável talento, sua cabeleira loura, entre outros atributos físicos — ele ensaiou inclusive uns passos como modelo, quando estudou em Nova York na Juilliard School, com Itzhak Perlman — e o fato de se apresentar de maneira despojada, com calça jeans, contaram a favor na construção da imagem de um popstar do clássico.
ADVERTISEMENT Sem abandonar o universo da música de concertos, passou a incorporar ao repertório hits de bandas como Metallica e Queen. Se ele foi alvo de preconceito com essa escolha?
— O importante para mim é oferecer um produto de qualidade. E isto está em tudo o que faço, tanto musical como tecnicamente. Pessoas preconceituosas existem, mas eu não toco para elas. O resto, não importa — diz Garrett, com a segurança de quem já gravou 14 álbuns e quatro DVDs. — Eu sigo tocando todo o repertório clássico, é algo que nunca deixei de fazer. Acho ambos os repertórios muito excitantes e desafiadores.
O músico também fez algumas incursões pelo cinema. A mais recente delas foi em “The devil’s violinist” (“O violinista do diabo”, em tradução livre), filme lançado em 2013 na Europa, e em janeiro deste ano nos Estados Unidos — não chegou a entrar em circuito no Brasil, mas está disponível em plataformas como a Now.
Nas telas, Garrett empresta corpo — e violino — para dar vida ao mítico Niccolo Paganini (1782-1840), que por conta de seu talento excepcional e uma aparência mefistofélica, viu recair sobre si a lenda de que seu virtuosismo era resultado de um pacto com o diabo. A produção, dirigida por Bernard Rose (o mesmo de “Amada imortal”, sobre a vida de Beethoven), recebeu críticas não muito gentis no tocante ao desempenho do violinista. Mas Garrett diz ter ficado satisfeito com a experiência.
— Eu não sou diretor ou roteirista. Estava lá pela trilha sonora e fiquei realmente muito satisfeito quanto a isso. Também não vi críticas negativas sobre a trilha — diz o músico, que gravou um álbum com composições do italiano em 1997. — Paganini mudou, tecnicamente, a maneira de se tocar o violino, explorando a técnica e o virtuosismo.